Ai Turma, Nós do I Love MS e MS Por
Favor não vamos ficar de fora da Hora do Planeta, como desde que criamos
este blog não ficamos.
Ela será realizada no dia 28 de março.
Nesta data, pessoas, empresas e cidades devem apagar suas luzes por 60 minutos,
como um alerta mundial contra o aquecimento global. Este é o sétimo ano consecutivo
que a WWF promove a iniciativa para enfrentar as mudanças climáticas.
No Brasil, as crises
hídrica e energética serão o tema central da campanha, disse o coordenador do
Programa Água para a Vida, da WWF-Brasil, Glauco Kimura de Freitas:
“Nós somos muito dependentes da matriz hidráulica. Aí, não chove, não
tem água para gerar energia, para beber e se usa combustível fóssil, como
termelétricas para gerar energia, que são mais caras e mais poluentes. Com
isso, os gases de efeito estufa aumentam o problema do aquecimento global
gerando mais secas. É em um ciclo vicioso”.
Glauco
Kimura ressaltou que a Hora do Planeta é uma oportunidade para as pessoas
refletirem. Quando os cidadãos, as empresas e os governos apagam as luzes por
uma hora, eles refletem sobre qual é a contribuição de cada um para a solução
dos problemas ligados às mudanças climáticas. Ele explicou que no caso do
Brasil, a ideia é “aproveitar
isso como um grande ato de mobilização. Nós vamos, este ano, propor uma petição
ao governo federal para que se crie um plano nacional de proteção das
nascentes”.
No ano passado, a campanha mobilizou mais
de 7 mil cidades, em cerca de 150 países. O Brasil bateu o recorde em termos de
adesões ao ato simbólico, com 144 cidades, das quais 24 capitais, em todo o
território, disse o representante da WWF. Situação vulnerável - Segundo
ele, a dependência da matriz hidráulica coloca o país em uma situação de
vulnerabilidade. “A gente não pode garantir que essa crise não se repetirá no
futuro. Ela pode se tornar cada vez mais frequente e intensa devido às mudanças
climáticas daqui para a frente”. Kimura acrescentou que não pensar em modelos
alternativos é “insistir no erro”.
Por isso, ressaltou o coordenador, a WWF
Brasil defende a proteção das bacias hidrográficas como um todo, em paralelo à
construção de novos reservatórios, para não correr o risco de ter mais
reservatórios no futuro, sem água. “O que abastece os reservatórios são as
nascentes dos rios”, frisou. Kimura destacou que os rios estão sendo
“soterrados, aterrados, degradados e desmatados” no Brasil a um custo muito
alto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário