Artistas que se destacam em todos as áreas, sejam elas,
musicais, cênicas, nas artes plásticas e etc.
Humberto Augusto Miranda
Espíndola (Campo Grande, 4 de abril de 1943) é um artista plástico brasileiro,
criador e difusor do tema bovinocultura.
Vamos destacar alguns nomes de artistas plásticos que
retratam em suas telas a paisagem e o povo de Mato Grosso do Sul.
Bacharel em jornalismo pela Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, Curitiba, em 1965, começa
a pintar um ano antes. Também atua no meio teatral e literário universitário.
Artista Vera Senefonte
Com a série “Onça Pintada”
Vera
Senefonte mora em Mato Grosso do Sul há mais de 20 anos, atualmente na cidade
de Três Lagoas. Ela é formada em Artes Plásticas pela Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul (UFMS) e já participou de exposições individuais e coletivas
em vários países, recebendo convite para expor, divulgar e comercializar seus
trabalhos na Art Galery em Nova York.
Artista Joubert Pantaneiro
Artesã amamentando - 1998
Pintor, escultor,
gravador, tapeceiro, nascido em Corumbá-MS, Brasil, Neto de Nashilla, Índia
kadiwéu, Tribo da reserva de Bodoquena, Mato Grosso do Sul.
EM 1969, conheceu a Pintora Uruguaia na Blanca
Portela que aprimorou no desenho e pintura e juntamente com ela ajudou a fundar
a Praça das Artes-General Osório-Ipanema-Rio de Janeiro-RJ.
Em 1971 entra para TV
Globo do Rio de Janeiro, onde assimila fortemente as artes visuais da
cenografia, participando de novelas a convite do Diretor de elenco Moacyr
Deriquem.
Em 1976 Exposição
individual de óleo sobre tela e tapeçarias no Everest Rio Hotel em Ipanema, Rio
de Janeiro-RJ.
Jorapimo – José Ramão Pinto de Moraes
Obra sobre a rotina do homem pantaneiro e as belezas
naturais de MS
Nascido em Corumbá, em 24
de novembro de 1937, José Ramão Pinto de Moraes, o Jorapimo (fusão das duas
primeiras letras de cada nome do pintor), começou a pintar aos 14 anos
inspirado pelas embalagens de medicamentos que traziam obras de grandes
artistas como Van Gogh e Cândido Portinari. Aos 20 anos, decidiu mudar de
cidade.
O artista ganhou
reconhecimento por retratar a rotina do homem pantaneiro e as belezas naturais
do Mato Grosso do Sul. Mesmo tendo passado um bom tempo fora de Corumbá, suas
obras sempre retrataram o Pantanal e o amor por sua terra natal. Jorapimo foi
pioneiro da pintura moderna em Mato Grosso do Sul e um dos fundadores da AMA –
Associação Mato-grossense de Artes. Participou de exposições em grandes centros
do país, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e também em cidades do
Japão, Bolívia, Colômbia, Alemanha e Estados Unidos. O artista plástico morreu
em novembro de 2009.
Artista Henrique Spengler
O brasileiro Henrique
Spengler (1958 - 2003) foi Diretor de Cultura da Prefeitura Municipal de Coxim,
MS. Formou-se em Educação Artística pela Fundação Armando Álvares Penteado
(FAAP), em 1981 e era pós-graduado em História da Arte. Membro ativo de
associações em favor da cultura indígena criou uma nova visão contemporânea ao
reinventar imagens baseadas nas abstrações das cerâmicas, couros e tatuagens da
tribo Kadiweo-Mbayá, originária do Sudoeste de Mato Grosso do Sul. Era um artista
neo-nativista muito original, tendo desenvolvido a técnica em gravura “cotton”,
que consiste em imprimir no papel suporte valendo-se de um lençol como matriz.
Participou de diversas exposições e salões, tendo sido premiado várias vezes.
Recebeu o 1º Prêmio em Gravura no 3º e 5º Salão de Artes de Dourados, MS.
Participou da exposição “Por uma Identidade Ameríndia” em Assunção, Paraguai, e
em La Paz, Bolívia. As gravuras do artista são releituras da simbologia nativa
Guaicuru. Fonte: (www.olholatino.com.br).
Artista Conceição Freitas da Silva
Artista sul-mato-grossense
do século XX bastante importante na construção da identidade da arte
Sul-Mato-Grossense, com a escultora Conceição dos Bugres possui artesanatos que
a tornaram ícone cultural do Estado. Os bugres da Conceição, como são
conhecidos, parecem uma espécie de totem de madeira.
Conceição e os Bugres. Foto de Rodrigo Teixeira |
Artista Tetê Irie
Obra Deste Solo- roxo e
al.químico - Calcada nas buscas existenciais da autora, a instalação “Deste
Solo” transpõe o expectador ao universo onírico e contrastante da artista,
cujas lembranças advém da infância à beira dos rios da bacia do Paraguai. De
cunho autobiográfico, a obra reflete aspectos culturais da região do Aqüífero
Guarani. Aborda também a simplicidade bucólica de seu cotidiano, em contraponto
com a complexidade tecnológica da pós-modernidade.
Fontes:
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