terça-feira, 3 de setembro de 2013

Memorial da Cultura Indígena MS




O Memorial da Cultura Indígena é um centro cultural brasileiro localizado na cidade de Campo Grande - MS.
Situado na Aldeia Indígena Urbana Marçal de Souza, única do Brasil, o memorial foi construído com bambu tratado, coberto com palha de bacuri e possui área total de 340 metros quadrados e no primeiro piso (280 m²) destina-se a exposição e comercialização de artesanato. No mezanino é reservado para oficina de artesanato e depósito de materiais.
A construção contempla os visitantes portadores de necessidades especiais com banheiros adequados.

Memorial da Cultura Indígena. Foto: Ben Oliveira
Memorial da Cultura Indígena. Foto: Ben Oliveira

Campo Grande é a única cidade brasileira que tem aldeia indígena urbana: 135 ocas de alvenarias foram construídas pela Prefeitura Municipal, constituindo o Conjunto Habitacional Marçal de Souza.

Tudo isso aconteceu na década de 90 com a vinda de índios do interior e dos índios excluídos que viviam na Capital somando mais de 300 mil índios na cidade, e ocuparam o local na marra e a prefeitura da cidade teve de regularizar a situação.

Foto Noturna do Memorial. Foto: escrevendoideias



Campo Grande fundou a primeira aldeia urbana do país, batizada de Loteamento Social Marçal de Souza. Moram atualmente lá cerca de 170 famílias ou 09 mil índios das etnias Guarani, Kadiwéu, Caiuá, Terena, Ofaué e Xavante. O MS possui a segunda maior população de índios do Brasil. Marçal de Souza foi um líder guarani, que lutou pela retomada das terras indígenas em MS e foi assassinado em 1983 em uma emboscada.

O Local é um espaço que resgata a cultura indígena, com acervo variado de cerâmica Terena, artesanatos em palha, telas e abajures com material e motivos indígenas, além de literatura específica. A aldeia urbana tem escola bilíngüe: Sulivan Silvestre de Oliveira ou Tumune Kalivono (Crianças do Futuro).

Visitar a aldeia urbana é uma fascinante experiência, pelo convívio com crianças e adultos que falam a língua nativa e pela oportunidade de conhecer e adquirir peças da pura arte indígena.


Artesanato indígena no interior do Memorial. Foto: Rotas Alternativas
Artesanato indígena no interior do Memorial. Foto: Rotas Alternativas


No interior do Memorial, a imaginação escapa e se perde nas matas, descobrindo um pouco da liberdade com que viviam os primeiros habitantes do Brasil. O prédio do Memorial da Cultura Indígena tem dois núcleos. O maior destina-se a exposição e comercialização de peças artesanais, administração e estruturas de apoio aos visitantes. O núcleo menor funciona como oficina de artesanato e acervo de materiais.

    Fontes:  
     Wikipédia
     campogrande.net
     Renato Texeira-Overmundo


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